Yo-Yo Ma (Paris, 7 de outubro de 1955) é um musico norte-americano nascido na França, de origem chinesa, considerado um dos maiores violoncelistas da historia.
Yo-Yo Ma nasceu na França numa família de origem chinesa com forte influencia musical. Sua mãe, era cantora, seu pai, maestro e compositor. Ma começou estudando violino e depois viola, antes de se interessar pelo violoncelo, instrumento que começou a manipular aos 4 anos de idade, com seu pai. Se primeiro concerto foi em Paris (1961), aos 6 anos de idade, depois sua família de mudou para Nova York.
Ma era uma criança prodígio, tendo aparecido na televisão norte-americana com 8 anos de idade, em um concerto produzido por Leonard Bernstein. Ele entrou para a Juiliard School, e passou um semestre estudando na Universidade de Columbia antes de se matricular na Universidade de Harvard.
Ele retorna França para tocar com a Orquestra Nacional da França e com a Orquestra de Paris, sob a direção de Myung-Whun Chung.
Ma casou-se em 1978 com a violinista Jill Honos. Eles tem 2 filhos, Nicholas e Emily. Ele e sua irmã mais velha, Yeou-Cheng Ma coordenam um projeto chamado Children's Orchestra Society (COS) em Long Island, nos EUA.
Seu principal instrumento de performance é o violoncelo Petúnia, feito por Domenico Montagnana em Veneza em 1733. Outro Violoncelo usado por Ma é o Stradivarius Davidov, tocado anteriormente por Jacqueline du Pré e arrematado por Ma pelo valor de um milhão de dólares, após a morte da antiga dona.
Yo-Yo Ma é habitualmente citado pela crítica como o ''o mais omnívoro de todos os cellistas'' e de fato possui um repertorio muito mais eclético do que é esperado para um instrumentista erudito.Ma ja apresentou e gravou um sem-numero de peças de musica barroca e de outras escolas da música clássica, em instrumentos da época ou modernos. Compõem também seu repertorio pecas de música tradicional e popular, como por exemplo a trilha sonora do filme O tigre e o dragão, Tangos argentinos de Astor Piazzola, música brasileira, e a partitura minimalista de Philip Glass para Naqoyqatsi.
Yo-Yo Ma habitualmente se mostrou aberto a formas musicais distintas da música erudita e clássica, como o Jazz e o Tango. Além disso, também costuma incorporar a seus trabalhos formas de musicalidade tradicionais e primitivas, quando, por exemplo, toca com membros da savanas do Kalahari na África.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Concerto Elgar
A peça foi composta durante o verão de 1919 no isolado Elgar cottage "Brinkwells", Sussex, onde nos anos anteriores ele tinha ouvido a artilharia da Primeira Guerra Mundial estrondoso em todo o Canal à noite a partir da França. Em 1918, Elgar passou por uma cirurgia em Londres para ter uma amigdala infectada removida, uma operaçao perigosa para um homem de 61 anos de idade. Depois de recobrar a conciencia após a sedaçao, ele pediu um lapis e papel, e escreveu a melodia que se tornaria o primeiro tema do concerto. Ele e sua esposa logo se retiraram para sua casa de campo na tentativa de restairar sua saude. Em 1918 Elgar compos tres obras de camara, que ja eram visivelmente diferentes de suas composiçoes anteriores, e depois de suas estreias na primavera de 1919, ele começou a ter ideias para o concerto de violoncelo
Concerto Elgar Partitura
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Jacqueline du Pré
Jacqueline Mary Du Pré (1945-1987) foi uma violoncelista britânica, conhecida como uma das maiores enterpretes do violoncelo. Ela é particularmente associada com o concerto para violoncelo de Elgar. Sua carreira foi curta por causa da esclerose múltipla, que a forçou a deixar os palcos aos 28 anos de idade.
Jacqueline nasceu em Oxford, Inglaterra. Aos quatro anos de idade, du Pré escutou o som do violoncelo no rádio e falou para sua mãe "eu quero um desse". Ela começou a receber lições de sua mãe, que compôs pequenas peças acompanhadas de ilustrações, posteriormente, ela começou a estudar na Escola de Violoncelo de Londres, aos cinco anos.
Em Março de 1961, aos dezesseis anos, du Pré fez sua estréia formal no Wigmore Hall em Londres. Ela fez sua estréia com concerto em 1962 no Royal festival Hall tocando o Concerto para Violoncelo de Elgar com a Orquestra Sinfônica BBC sob a regência de Rudolf Schuwarz. Du Pré tornou-se a favorita no Proms, aparecendo lá até o ano de 1969. Em 1965, aos vinte anos, du Pré gravou o concerto de Elgar com EMI, apresentando-se ao lado da Orquestra Sinfônica de Londres e Sir John Barbirolli que lhe trouxe reconhecimento internacional.
Du Pré tocava dois violoncelos Stradivarius, o instrumento de 1673 (atualmente chamado de Stradivarius du Pré) e o de 1712 Stradivarius Davidov. Ambos os instrumentos foram presentes de sua avó materna Ismena Holland. Ela apresentou-se com o Stradivarius de 1673 de 1961 até 1964, quando ela ganhou o Davidov. De 1969 até 1970 du Pré tocou um violoncelo Fancesco Goffrillere em 1970 ela adquiriu um instrumento moderno de Sergio Peresson.Jacquelina du Pré conheceu o pianista e maestro Daniel Barenboim no dia de ano novo em 1966. Rapidamente após o termino da Guerra dos Seis Dias, ela cancelou todas suas apresentações e eles voaram para Jerusalém. Ela converteu-se para o Judaísmo e eles casaram-se dia 15 de Junho de 1967 no Western Wall. O casamento deles trouxe uma das mais frutíferas relações na música.Em 1971 du Pré começou um irreversível declínio começando com a perda de sensibilidade dos seus dedos e em outras partes de seu corpo. Ela foi diagnosticada com esclerose múltipla em Outubro de 1973.
Du Pré morreu em Londres dia 19 de Outubro de 1987 aos quarenta e dois anos.
Seu último álbum foi as sonatas de Chopin e Franck, gravados em Dezembro de 1971. Em Janeiro de 1973 ela retomou suas apariçoes em concertos e fez uma turnê pela America do Norte. Seu último concerto em Londre aconteceu em Fevereiro de 1973 com Zubin Mehta e a Orquestra Nova Philarmonia.Sua última aparição em um concerto foi em Nova Iorque em Fevereiro de 1973 com Phinchas Zukerman e Leonard Berntein conduzindo a Filarmônica de Nova Iorque.
A Fundação Vuitton leiloou seu Stradivarius Davidov por um milhão de libras, sendo arrematado pelo, também violoncelista, Yo-Yo-Ma. A violoncelista russa Nina Kotova é a atual dona de seu Stradivarius 1673.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
O Violoncelo
O VIOLONCELO
Provavelmente o violoncelo é o membro mais recente da família do violino a ser aperfeiçoado na sua forma e proporção.Instrumentos tocados com arco aparecem nas pinturas européias desde o ano 900. Estes instrumentos podem ser divididos em quatro categorias: a rabeca, um ancestral do violino das épocas renascentista e medieval, a lira da braccio e a viela. Com exceção do último, os outros são considerados como ancestrais do violino e da viola modernos.Na categoria das vielas, teve-se a idéia da construção destes instrumentos em diversos tamanhos, originando a família das violas.
Os instrumentos maiores eram tocados apoiados entre as pernas dos executantes, daí a viola da gamba. (gamba= perna) O violoncelo não evoluiu da viola da gamba como antigamente se pensava, mas sim dessa mesma idéia de se construir instrumentos em famílias, porém aplicada ao violino.
O violoncelo nos seus primórdios era construído em várias medidas e também afinado de maneiras diversas. Foi Stradivari quem revisou o modelo em voga, criando um tamanho padrão chamado “padrão B”.Isto foi um de seus maiores feitos, que deixou inestimável legado para os violoncelistas modernos. Estabelecendo medidas baseadas na sua experiência e observação, ele conseguiu um equilíbrio maior entre os registros médio e agudo, além de uma melhor projeção do som.Inicialmente as cordas eram feitas de tripa. A introdução mais tarde do uso do metal envolvendo a tripa possibilitou maior agilidade no registro grave do instrumento.Pinturas do século XVII mostram o violoncelo sendo tocado de três maneiras: apoiado no chão, entre as barrigas-da-perna do executante; sobre uma pequena banqueta, o executante ainda sentado; e pendurado no ombro do executante através de uma alça que passava por um furo no instrumento feito para essa finalidade e tocado de pé.
Pequenas alterações (melhoramentos) no padrão B têm sido feitas até o presente. O braço tem sido gradualmente diminuído em espessura para facilitar ao executante tocar nas posições mais altas. O espelho do instrumento é hoje feito de ébano, madeira escura e extremamente resistente, para resistir melhor ao uso de cordas de aço. A barra harmônica aumentou em comprimento e espessura, dando maior ressonância para as cordas graves. O cavalete ficou mais leve, aumentando o volume.No entanto o maior desenvolvimento foi, sem dúvida, a invenção do espigão por Adrien Servais (1845). Isto possibilitou uma maior estabilidade nas mudanças de posição e também ofereceu maior liberdade para a mão esquerda. Hoje em dia também é usado o espigão curvo, que deixa o instrumento quase que inteiramente na posição horizontal, permitindo uma maior utilização do peso do arco do que quando o instrumento é mantido inclinado.
Os instrumentos maiores eram tocados apoiados entre as pernas dos executantes, daí a viola da gamba. (gamba= perna) O violoncelo não evoluiu da viola da gamba como antigamente se pensava, mas sim dessa mesma idéia de se construir instrumentos em famílias, porém aplicada ao violino.
O nome “violoncello” só foi adotado universalmente no final do século XVII. Por volta desta data o instrumento era conhecido por “violoncino”, “violone”, “bas de violon” / “basse de violin”, “bass violin”. Um violoncelo de três cordas pode ser observado entre outros instrumentos numa pintura na cúpula da catedral de Saronno, obra de Gaudenzio Ferrari (1535).O instrumento mais antigo que sobrevive até hoje foi obra de Andrea Amati (1572), sendo parte de uma encomenda de vários instrumentos para Charles IX, rei da França (1560-1574).O desenvolvimento do violoncelo foi no início inibido pela predileção naquela época pelas violas da gamba como instrumentos graves em conjuntos de instrumentos de corda. O violino era um instrumento usado principalmente por músicos de rua, a família das
violas era por sua vez mais utilizada na corte. Pode-se observar também que o violoncelo aparece na arte (pinturas) holandesa e flamenga nas mãos de músicos de rua ou em tavernas, enquanto cenas na corte notam-se instrumentistas tocando violas.
O violoncelo nos seus primórdios era construído em várias medidas e também afinado de maneiras diversas. Foi Stradivari quem revisou o modelo em voga, criando um tamanho padrão chamado “padrão B”.Isto foi um de seus maiores feitos, que deixou inestimável legado para os violoncelistas modernos. Estabelecendo medidas baseadas na sua experiência e observação, ele conseguiu um equilíbrio maior entre os registros médio e agudo, além de uma melhor projeção do som.Inicialmente as cordas eram feitas de tripa. A introdução mais tarde do uso do metal envolvendo a tripa possibilitou maior agilidade no registro grave do instrumento.Pinturas do século XVII mostram o violoncelo sendo tocado de três maneiras: apoiado no chão, entre as barrigas-da-perna do executante; sobre uma pequena banqueta, o executante ainda sentado; e pendurado no ombro do executante através de uma alça que passava por um furo no instrumento feito para essa finalidade e tocado de pé.
Pequenas alterações (melhoramentos) no padrão B têm sido feitas até o presente. O braço tem sido gradualmente diminuído em espessura para facilitar ao executante tocar nas posições mais altas. O espelho do instrumento é hoje feito de ébano, madeira escura e extremamente resistente, para resistir melhor ao uso de cordas de aço. A barra harmônica aumentou em comprimento e espessura, dando maior ressonância para as cordas graves. O cavalete ficou mais leve, aumentando o volume.No entanto o maior desenvolvimento foi, sem dúvida, a invenção do espigão por Adrien Servais (1845). Isto possibilitou uma maior estabilidade nas mudanças de posição e também ofereceu maior liberdade para a mão esquerda. Hoje em dia também é usado o espigão curvo, que deixa o instrumento quase que inteiramente na posição horizontal, permitindo uma maior utilização do peso do arco do que quando o instrumento é mantido inclinado.
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